O texto abaixo é referente a uma apresentação feita no Laboratório de Ecologia Quantitativa como forma de inicio das pesquisas da aluna no PIBIC
Ben Marwick em um artigo deste ano define o
termo REPRODUTIBILIDADE como " Um estudo é reproduzível se o conjunto de análises e funções computacionais
está tão detalhado a ponto de ser possível reproduzí-lo. E que estes conjunto de análises, funções e dados
brutos, usados no artigo científico, esteja disponível para acesso".
A Ecography relata que o interesse da
revista surge em 2008 quando a mesma cria um banco de dados de softwares usados nas análises dos artigos
científicos publicados na revista. Ela observa
que os pesquisadores não especificam o passo-a-passo da sua pesquisa, e assim inviabilizando a reprodução/continuação
de outros pesquisadores que tem como base estes artigos. O motivo da inviabilidade da reprodução dos trabalhos
científicos está relacionado também à ideia de que sua pesquisa ajudará outros cientistas; que a academia é
interdisciplinar e muitas vezes a comunicação entre áreas é difícil; e que um dos pilares da ciência é a reprodutibilidade. Estes quatros motivos justificam a necessidade de trabalhos reprodutíveis.
Em 2013 a PlosOne publica um artigo
com o ojetivo de contribuir para a reprodutibilidade cientifica dentro de universidades, ONG's e grandes empresas.
O artigo exemplifica 10 regras para que o seu artigo científico seja capaz de relatar todo o processo do trabalho e que
o leitor tenha a capacidade de reproduzir tudo da mesma forma seguindo todo o processo relatado no artigo científico.
O artigo do Ben Marwick ainda traz várias tabelas definindo alguns conceitos como reprodutibilidade, replicabilidade e
open scince; bem como uma breve descrição sobre algumas linguagens computacionais como o R, Phyton e Matlab. E, não menos
importante, uma tabela em que o autor classifica o quão reproduzível é um trabalho científico definida em: graus de
reprodutibilidade; dispobilidade de dados brutos; descrição do processo de análise; qual software foi usado e quais informações
sobre o mesmo, e, por fim, um comentário sobre a frequência das revistas que usam as categorias que ele criou.