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Kind: captions
Language: pt-BR

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Eu era uma criança nos anos 60. Era uma época
de grande progresso tecnológico e grande 

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animação sobre tecnologias. Talvez o maior
exemplo naquela época foi a viagem espacial  

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de um homem. Foi o tempo em que os primeiros astronautas
iriam para o espaço. Quando eu cresci, ficou

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claro que eu queria ser um astronauta 

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a outra imagem do progresso tecnológico
era robôs e, neste momento, havia principalmente

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robôs na ficção. Na televisão, quando eu era 
uma criança em formação, havia muito disso.

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No entanto, havia muitas representações anteriores
de robôs na ficção, talvez o primeiro 

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é a personagem Maria do filme de 1927
Metrópole. O robô Gort de 1951,

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a origem do filme “O dia em que a
terra parou”. Então, talvez meu 

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robô favorito de todos os tempos é Robby do filme
“Planeta Proibido” em 1956 e ele apareceu em 

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uma série de outras sequências. Sem dúvida, 
os dois robôs fictícios mais famosos

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são esses dois dos filmes originais do
Star Wars, que estreou em 1977, R2D2 e

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amigo falante C3PO.

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Esses dois personagens retratam robôs como sendo
benignos. Isto é útil para as pessoas ao redor

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deles e também, sendo incrivelmente inteligentes,
capazes de manter conversas em línguagem humana

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e capazes de realizar tarefas complexas
de engenharia como hackear uma estrela da morte.

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Neste filme mais recente "Frank e o Robô" retrata 
um futuro muito plausível no qual uma pessoa idosa

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está sendo assistido em sua vida diária por um 
ajudante de robô e este é um robô que é humanóide 

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em forma, capaz de conversar com a personagem principal
Frank em linguagem natural, guiá-lo para comer

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Mmlhor e para mudar alguns de seus maus hábitos. 

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No entanto, todos os robôs que vemos na ficção 
são apenas isso. Eles são ficção. Então, o robô 

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do filme "Metrópolis" de 1927 era de
fato um ser humano de um terno 

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metálico.

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Você pensa: bem, isso provavelmente não é surpreendente
que a tecnologia em 1927 era realmente muito 

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primitiva, mas realmente não mudou muito.
Em 1950, Robby, o robô também era um humano

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dentro de um grande terno metálico.

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Então, até mesmo no filme original de Star
Wars, C3PO era o ator Anthony Daniels

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dentro de um terno metálico dourado. Então, também foi 
o ator Kenny Baker dentro do R2D2.

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Desde o início da franquia de filmes
Star Wars, muitos outros filmes saíram

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e nos apresentaram a personagens particulares 
e alguns se seus nomes são retratados

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nesta imagem como uma linha do tempo.

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Na verdade, você se supreenderia com a quantidade de robôs
que você conhece ou sabe quem são. Eu amo esta

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ilustração em particular, produzida pelo Richard Sergeant,
onde encontra-se um vasto grupo de robôs da ficção.

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E é um exercício interessante analisar isto e 
perceber quantos destes robôs lhe são familiares

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nesta cena em particular. 
A solução está disponível na internet.

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Indo além de todas estas representações 
de robôs na televisão e filmes, também há 

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uma vastidão de livros, livros de ficção científica 
que giram em torno do tema de robôs

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e da interação entre robôs e a humanidade,
sejam elas positivas ou negativas.

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A própria palavra robô é uma palavra de origem tcheca
e significa algo como trabalhador ou escravo, e

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foi introduzida em uma peça de 1920, pelo
dramaturgo Karel Capek. Sua obra era chamada

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"Robô Universal de Rossum" ou RUR. O tema da 
peça era que as pessoas criavam robôs para

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aliviá-los dos afazeres físicos do trabalho cotidiano.
Os robôs eventualmente ficam ressentidos

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de seu papel na sociedade como sendo aqueles que
fazem todo o trabalho. Eles fazem um levante, se rebelando

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e matando os seres humanos. Então, este é um 
tema recorrente em muitíssimos filmes de robôs

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que são feitos até o dia de hoje. Nós podemos
até pensar nisso como uma reinterpretação

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da história do Frankestein de
pelo menos cem anos antes disto.

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Eu tive a oportunidade de estar em Praga alguns
anos atrás e fui prestar meus respeitos 

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para Karel Capek, fui até seu túmulo e havia
uma fotografia exibida ali e fiquei encantado

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ao ver que alguém havia deixado um pequeno modelo
de robô na sua lápide. Eu queria ter pensado

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em ter feito isto.

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Talvez o autor quem tenha feito a maior contribuição
para popularizar a ideia de robôs na ficção foi o

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Isaac Asimov, um escritor americano de ficção
científica extremamente inspirador. O elemento-chave

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predominante nas obras de Asimov são as suas leis
da robótica. Nos robôs das suas histórias, estas

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leis foram incorporadas no cérebro positrônico
de todos os robôs. Os robôs eram incapazes

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de violar qualquer uma dessas leis. Se você observar
minuciosamente o valor destas leis, todas elas fazem

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bastante sentido, apesar de que na maioria dos enredos
de Asimov, há sempre uma peculiaridade ou divergência

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na implementação destas leis, no modo em que 
elas interagem como os seres humanos ou com 

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outros robôs.